Reviews Relâmpago
Os Esquecidos:Confesso que tava me sentindo meio mal ... Xinguei muito “A Supremacia Bourne”, e sai do cinema com a mesma sensação esquisita ao terminar de ver “Os Esquecidos” que me fez odiar “o novo” 007 ( há há ... ). Estaria eu ficando assim tão chato? Bom, na verdade eu sou chato, mas “Bourne” é ruim. “Os Esquecidos” é apenas preguiçoso. O início do filme por exemplo é genial. Mesmo sabendo exatamente do que se trata, mesmo que alguém tenha lhe contato metade do filme, as situações e a narrativa conseguem provocar um clima de estranhamento bem adequado. O final e a resolução do filme também funcionam muito melhor do que o meio do filme. Em outras palavras, pegue um bom capítulo de “Quinta Dimensão” ou “Além da Imaginação” e estique até o meio arrebentar, e em seguida o emende de qualquer jeito. O filme é bem isso, mas poderia ser muito melhor se não ligassem no meio dele um piloto automático de ação/susto/ação/ação/susto irritante. Mesmo assim, é bom produto de entressafra cinematográfica e um bom filhote do estilo Shamayalan. Veja que vale apena.
Shaman King, Master of Spirits:
Ok, agora é definitivo ... o 2D morreu ... Enquanto a SNK Playmore tem a cara de pau de lançar um remake nas coxas de um jogo de 10 anos atrás pro Play 2 ( KOF 94 Rebout ), a Nintendo vai matar o GBA em favor do tal DS. Espero que essa bomba falhe fragorosamente, ou boas coisas como a série Megaman Zero e os Castlevanias, ou mesmo o recente Metal Slug vão morrer prematuramente. Se você jogar alguns minutos de SKMofS, vai torcer para isso também. Sob todos os aspectos, é um Castlevania. Não dos bons, mas seria o melhor dos GBAs graficamente, e o segundo melhor no som. É pena que a tentativa de inserir um enredo que funcione como side-story do anime e alguns erros de design e jogabilidade tornem o jogo irritante. Como todo santo Castlevania, o vai e volta é constante, mas aqui é muito irritante, em grande parte por misturar os sistemas de golpe, equipamentos e mágicas dos Castlevanias anteriores em uma coisa só. Em SKMofS tudo funciona em volta dos espíritos. Alguns vão funcionar como equipamentos, outros como mágicas e outros como poderes para alcançar lugares diferentes. O resultado é que você se prepara combinando os espíritos, e logo tem de trocar um deles por conta de uma área com água, ou com veneno, ou para empurrar uma caixa ... É possível alternar entre quatro configurações de espíritos, mas isso mais atrapalha do que ajuda, uma vez que você pode acionar a configuração errada por engano muito facilmente, através do botão select ou do menu do start mesmo. Vale pela arte, pelos gráficos ( um remake nesse nível de Dracula XX ia ser bom bagaraio ) e pelo som, mas não é nenhuma oitava maravilha do mundo.
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