segunda-feira, abril 24, 2006

Pior do que não querer votar no PT, é a constatação de que em uma eleição polarizada entre PT e PSDB, eu fatalmente VOU ter de votar no PT.

E não me olhe com essa cara! Eu tenho minhas razões e não são poucas. Mas a principal é o fato de que apoiam Alckmin abertamente Veja, O Estado de São Paulo, IstoÉ ( que ignoraram solenemente as 70 CPI's abortadas na, e sobre a, administração do candidato chuchu ), e, de uma maneira mais velada, a Folha de São Paulo, que não parece assim tão interessada na repercussão de suas denúncias mais recentes.

Não que eu seja o típico paranóico de esquerda, que alardeia conspirações imperialistas a todo o momento, mas que há algo errado quando dois dos veículos de comunicação mais influentes do Brasil, tanto em dinheiro quanto em poder, se unem com o propósito de beatificar alguém, e quando esse alguém é candidato de um dos partidos mais à direita no mundo, ai tem. Por pior e mais incompetente que seja a administração petista, é bom não esquecer que estamos mais estáveis econômicamente agora do que a quatro anos atrás. Por mais pausterizado que esteja Lula, a ALCA continua suficientemene longe da realidade brasileira para me deixar dormir tranquilo. Por mais que seja qualificada como entreguista, a atual administração puxou o freio do desmantelamento do Brasil em direção ao estado mínimo. E por mais Social Democrata que o PSDB se diga, sabemos bem o que nos espera em uma eventual vitória de Alckmin.

Mas, enfim, não acreditem em mim, quando digo que o candidato do PSDB não é assim tão pio e beato, acreditem nisso.

http://www.deunojornal.org.br/mapa/mapa.asp?p1=alckmin&p2=&p3=&tipo=pessoas

Esse aplicativo em JAVA gera mapas de corrupção baseado nas notícias que saíram em jornal ou revistas de grande circulação, e que citam o nome em questão. Não é lá muito preciso, mas com um pouco de pesquisa você vai notar que é raro esbarrar em um artigo relacionado à corrupção no Governo Alckmin que tenha tido destaque no Estado de São Paulo ou Veja. E mesmo os da Folha se tornam mais escassos à medida em que nos aproximamos do tempo presente.

Que político nenhum é santo, todos nós sabemos. Mas quando há tanto esforço para fazer com que um pareça ... boa coisa não pode vir daí.

quinta-feira, abril 20, 2006

Curtas

. É impressão minha, ou hoje em dia na Veja todo mundo se acha o Diogo Mainardi?

. Quando eu imaginei que voltaria com força total a colecionar comics, veio a pindaíba. Mas penso que tive sorte, uma vez que tudo o que estava me atraindo parece estar indo pro ralo de novo.

. Mangá então desencantei. Me decidi a deixar as edições de Inu-Yasha acumularem para que possam ser compradas com desconto em eventos. Comprar, só mesmo Shaman King por estar perto do fim, e Lobo Solitário.

. "Memento homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris" (lembra-te, homem que és pó e em pó hás de tornar). Não é tremendamente irônico que uma das únicas verdades plenas do ateísmo e do agnosticismo seja assim ... tão bíblica?

. Voltando a Lobo Solitário, não leio a dois números. Penso demais quando leio aquela revista. Comprei, estão na estante. Leio quando quiser pensar.

. Pensar volta a enlouquecer.

. Não estou minimamente interessado em ver X-Men 3. Sério.

. Não, acreditem, X-Men que se foda.

. Idéias ainda existem na minha cabeça. Mas curta também é minha paciência com elas.

terça-feira, abril 18, 2006

Tempo!

Tirei essa semana prá descanso. Preciso disso, preciso voltar a ter gosto por escrever, e preciso dar satisfações da minha vida para as pessoas. Isso provavelmente vou deixar prá depois, como sempre, principalmente porquê não é simplesmente dizer “Oi, como vai?” e fica tudo por isso mesmo.
Em todo caso, uma dentre várias coisas que me estressam até que vale a pena ser citada. Quem disse que fazer comunicação, ciências sociais e disciplinas afiliadas esta no mesmo pacote de ser marxista? Ok, acho que essa geração esta muito à direita pro meu gosto, mas ... será que se você não for marxista, você tem de ser obrigatoriamente de direita?
É por essas e outras que fica cada vez mais ridículo, para mim, esses discursos de que “a direita faz, a direita acontece”, como se Direita fosse uma organização maléfica enfurnada em um castelo remoto do leste europeu, desses com relâmpagos ao fundo. A direita não é assim tão organizada ou coesa. São os vários setores da esquerda que não se suportam.

terça-feira, abril 04, 2006

Silent Hill: Que venha o filme, porque os jogos ...

É definitivo, simplesmente não dá. Survivor Horrors não são prá mim. Baixei Silent Hill 2 para PC, que segundo alguns seria o melhor do genêro. Pode até ser. Só que, se isso for verdade, o genêro todo é uma merda sem tamanho.

Vejamos alguns "pobrêmas" do jogo:

* O cara volta para a cidade onde passou bons momentos com a esposa por conta de uma carta que teria sido mandada por ela depois da data de sua morte. Pããããããããããããããããããããã ... Ponto de partida até legal. Só que a explicação para essa história é um fato verossímel, ou que ao menos deveria ser, ou que tenta ser. E a pergunta é, para quê tentar montar uma situação minimamente real em um jogo onde uma cidade foi destacada da realidade, sua população sumiu e foi reposta por estranhos monstros arremedos de corpos femininos? Quer dizer, é como se na metade de "O Exorcista" alguém provasse por A + B que tudo aquilo era loucura da menina, e o filme continuasse na mesma. Quebra o clima de maneira desnecessária, fica forçado, e não convence.

* As personalidades dos personagens parecem ter saído de um livro recusado pela editora de Julia, Sabrina, ZZ7 e outras bodegas. Eles tem muito background, podem até fazerem cara de conteúdo, mas não se enganem; ninguém reage como deveria. Psicopatas vomitando por conta de violência, criações imaginárias conscientes, monstros que apenas ficam parados à sua frente, garotinhas inocentes assassinas, amnésicos eutanásicos altamente controlados e mentalmente estáveis sob pressão ... Um luxo de interpretação.

* O todo poderoso e vilanesco Cabeça de Pirâmede. Tosco! Tosco, tosco, tosco! Mesmo com a execrável controle de todo Survivor Horror, seus encontros com ele são um passeio. Não dá medo algum, e da primeira vez que ele aparece é possível espantá-lo a pauladas. PAULADAS! Cacete, é um monstro disforme e horrendo, vindo direto do Inferno e portando um facão de um metro e oitenta ... e você pode derrotar o bicho com um pedaço de pau?!?!? Ah, fala sério!

* Alta resistência do personagem. Você pode passar horas de jogo sem precisar de um item para recarregar energia. E eles existem aos montes, ao contrário dos monstros que são bem escassos. Bom, ai tem o Hard, ondeos monstros normais não morrem. Ai é só dar olé neles. É, passa reto. Que eles vão fazer, te agarrar? A maioria nem braço tem ...

* E, de novo, a porcaria dos puzzles. Meu Deus, será que é assim tão difícil assim criar um único puzzle que possua lógica e não se baseie em ir e voltar ou advinhar o que se passa na cabeça do programador do jogo? Será que algum dia eu viverei para jogar um jogo onde a chave da casa esta no bolso do paletó do dono da casa e não debaixo da fruteira de uma sala de dentista do outro lado da cidade? Ok, essa ultima não tem no jogo. Seria até possivel alguém esquecer a chave no consultório do dentista e a arrumadeira guardar e tal ... Mas qual a possibilidade de uma chave estar dentro de uma cômoda com trancada por três moedas que se encaixam em 5 cavidades em uma determinada ordem? E quais as chances de cada uma dessas moedas estar em locais aleatórios, e uma delas estar em um saco de lixo engastalhado em um duto, de tal jeito que poderia ser plenamente resolvido com um pedaço de pau ( sua principal arma até então ), mas que necessita de um engradado de latas de refrigerantes simplesmente prá dificultar as coisas?

O clima do jogo é até interessante, mas diferentemente de outros exemplares da série, o enredo é bem chumbrega e não empolga nada. E a papagaiada de trocentos finais prá forçar replay em jogo chato é ainda mais acintosa aqui. Mas vá lá ... espero mais do filme. De jogos do tipo, vou dar uma última chance para Indigo Prophecy. Mas dúvido que isso vá me render algo mais do que a esperança de ver um filme legal algum dia ...

segunda-feira, abril 03, 2006

Quem puxa as cordas?

Por sugestão de um professor, resolvi reativar esse blog, e me vi então sem assunto prá dizer coisa alguma. Resolvi então reler o primeiro post que fiz aqui. E falava de Destino, de destino e também de cordas ... no mesmo dia que li sobre esse filme ai do título, Strings.

Faz mais de um ano que deixei de escrever aqui, tanta coisa aconteceu, mudei tanto. Mas eu ainda não sei ...

Se há cordas, se alguém as puxa ...

A quantas andam meus fios.

E, de novo, o pensamento de morrer, e nem ao menos tentar por ser covarde.

Por que maior do que medo de viver fracassado e frustado para sempre ...

É maior o medo de ao fim de tudo nem ao menos se ver como nada mais do que um boneco que perdeu o propósito.

sexta-feira, outubro 14, 2005

De lugar nenhum para lugar algum

Não há um dia em que eu não questione meus atos, um dia em que eu não me pergunto se tudo o que eu sei e fiz é errado. E hoje não foi diferente. A resposta é que foi diferente.

Não foi sim nem não, apenas mais ou menos.

Mais ou menos, nada muito sólido para se construir uma vida em cima. Mas a única opção que eu tenho à vida, eu sempre fui covarde demais para tentar ... então ...

Então ... então eu continuo, cada vez mais distante de mim, do que eu fui e do que eu queria ser. Dá pra me culpar por não querer ir tão depressa?

sexta-feira, outubro 07, 2005

Direito de Resposta




Yitzhak Rabin, Ghandi, Marthin Luther King, Lincoln, Malcon X e John Lennon não receberam cachês por já terem sido assassinados por armas legais, o mesmo tipo de arma que você pode ajudar a tirar de circulação votando SIM no referendo.