Pior do que não querer votar no PT, é a constatação de que em uma eleição polarizada entre PT e PSDB, eu fatalmente VOU ter de votar no PT.
E não me olhe com essa cara! Eu tenho minhas razões e não são poucas. Mas a principal é o fato de que apoiam Alckmin abertamente Veja, O Estado de São Paulo, IstoÉ ( que ignoraram solenemente as 70 CPI's abortadas na, e sobre a, administração do candidato chuchu ), e, de uma maneira mais velada, a Folha de São Paulo, que não parece assim tão interessada na repercussão de suas denúncias mais recentes.
Não que eu seja o típico paranóico de esquerda, que alardeia conspirações imperialistas a todo o momento, mas que há algo errado quando dois dos veículos de comunicação mais influentes do Brasil, tanto em dinheiro quanto em poder, se unem com o propósito de beatificar alguém, e quando esse alguém é candidato de um dos partidos mais à direita no mundo, ai tem. Por pior e mais incompetente que seja a administração petista, é bom não esquecer que estamos mais estáveis econômicamente agora do que a quatro anos atrás. Por mais pausterizado que esteja Lula, a ALCA continua suficientemene longe da realidade brasileira para me deixar dormir tranquilo. Por mais que seja qualificada como entreguista, a atual administração puxou o freio do desmantelamento do Brasil em direção ao estado mínimo. E por mais Social Democrata que o PSDB se diga, sabemos bem o que nos espera em uma eventual vitória de Alckmin.
Mas, enfim, não acreditem em mim, quando digo que o candidato do PSDB não é assim tão pio e beato, acreditem nisso.
http://www.deunojornal.org.br/mapa/mapa.asp?p1=alckmin&p2=&p3=&tipo=pessoas
Esse aplicativo em JAVA gera mapas de corrupção baseado nas notícias que saíram em jornal ou revistas de grande circulação, e que citam o nome em questão. Não é lá muito preciso, mas com um pouco de pesquisa você vai notar que é raro esbarrar em um artigo relacionado à corrupção no Governo Alckmin que tenha tido destaque no Estado de São Paulo ou Veja. E mesmo os da Folha se tornam mais escassos à medida em que nos aproximamos do tempo presente.
Que político nenhum é santo, todos nós sabemos. Mas quando há tanto esforço para fazer com que um pareça ... boa coisa não pode vir daí.
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